Rio de Janeiro e Petrópolis precisam resgatar uma das malhas ferroviárias mais lendárias e bucólicas do Brasil e a primeira do país: a Ferrovia Príncipe do Grão-Pará. Inaugurada em 19 de fevereiro de 1883, a via férrea que liga a Vila Inhomirim, em Magé, à Rua Tereza, em Petrópolis, está desativada desde 1964, privando adeptos do trem de um dos visuais mais bonitos entre a cidade e a serra.
O presidente do Conselho Empresarial de Turismo Pró-Rio, Sávio Neves vai defender em Brasília, a ligação da cidade do Rio de Janeiro a Petrópolis por meio de trem e barcas.
Petrópolis é uma cidade com grande potencial turístico e hoteleiro, mas acaba se isolando do Rio por conta do tempo de viagem que dura cerca de três horas.
Com a ligação por meio de trens o tempo de viagem será reduzido para uma hora e meia. Outro ponto positivo é que a iniciativa vai acabar com cerca de 200 ônibus e 1500 carros de passeios que circulam diariamente no treco entre as duas cidades.
A reativação da ferrovia no trecho Rio-Petrópolis cria oportunidade de negócios ao longo de todo eixo e só depende de vontade política. É uma iniciativa pública do governo do Estado que envolve as prefeituras do Rio, Magé e Petrópolis, que precisa de esforço do governo Federal para acontecer.
A ideia é desenvolver um projeto em três etapas: uma barca sairia do Rio de janeiro até Magé. De lá, um trem partiria na Estrada de Ferro Mauá com destino a Raiz da Serra, em Magé, de onde passageiros pegariam o Trem expresso Imperial para Petrópolis.
Além de mais rapidez, essa é uma forma de locomoção que somam melhorias para o turismo, transporte e meio ambiente, aquecendo a economia dos municípios beneficiados pelo projeto. Reativar esse trecho da primeira ferrovia do Brasil é muito importante para o aquecimento do turismo e da economia em geral. No âmbito comercial a ligação entre as cidades por meio de trem vai promover o desenvolvimento da região com a geração de mais emprego e renda.