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  Oposição inconsequente - Randolpho Gomes

Data: 07/11/2019

 

Oposição inconsequente

Randolpho Gomes - Advogado


A derrota eleitoral das forças políticas que governavam o país há longos anos gerou um clima de perplexidade, desalento para alguns, revolta dos derrotados e até cegueira política de alguns que se podia considerar mais lúcidos. A imprensa tradicional uniu-se em torno de bandeiras negativas, ignorando conquistas e vislumbrando somente defeitos nos atos governamentais. É verdade que o Governo, neófito em cargos executivos, muito contribuiu para isso, gerando polêmicas inúteis. A princípio, viu-se o governo isolado, buscando apoios nos Estados Unidos e em Israel. Esse seguidismo provocou reações nos países árabes, prejudiciais a nossa independência e economia. A indébita indicação do filho para embaixador só agravou a situação. Tudo isso funcionou como uma cortina, encobrindo os verdadeiros rumos que se pretendia dar à nação. A oposição nadou de braçadas nessas águas turvas, deixando de lado a observação do que realmente interessava para o país e para seu desenvolvimento, focandose apenas nos defeitos.

Contra o voto minoritário oposicionista e a opinião de diversos setores do jornalismo especializado, alavancou-se e aprovou-se a Reforma Previdenciária, sem as trocas de antigamente. A economia gerada passa de 800 bilhões de reais, em dez anos, feito inusitado e de larga projeção para o futuro. O reflexo no Mercado foi imediato; a bolsa subiu, estabilizouse acima de 108 mil pontos, o dólar ficou imune às pressões dos especuladores e superou até as possíveis consequências que eram de se esperar após o ataque a algumas refinarias da Arábia Saudita. Estão para vir as reformas administrativas e políticas, também geradoras de novos grandes números na economia. A inflação está controlada, sem surpresas à vista; temos hoje a menor taxa de juros (SELIC) de toda nossa história, 5%, com tendência a baixa ainda neste período. O desemprego, a duras penas, caminha em sentido inverso e os jornais hoje reconhecem que a taxa diminuiu e que muito mais vagas estão sendo oferecidas aos mais jovens. A confiança dos investidores no país saiu do clima de alerta negativa e passou à esperança. Índices recentemente publicados revelam o aumento do grau de confiabilidade de nossa economia para os investidores, superando positivamente todos os indicadores dos últimos três governos.

No cenário político internacional, agiu o governo com firmeza contra aqueles que pretendiam valer-se de queimadas para atacar nossa soberania. O discurso presidencial na ONU, escapando da costumeira subserviência a algumas nações tradicionais, repeliu as aleivosias e fincou pé na incontornável independência do país. Os ataques diplomáticos da França e da Alemanha caíram no ridículo e o país passou a ser alvo de sucessivos convites para visitas internacionais, com viés de investimentos, como são exemplos as viagens ao Japão, à China e à Arábia Saudita, países dos quais são esperados volumosos recursos para nosso desenvolvimento. Fomos formalmente convidados para integrar a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), situação inimaginável nas últimas décadas, sobretudo após o quase desmonte da Petrobrás pelo petismo. Esta empresa voltou a dar lucros e, para desalento dos líderes sindicais, reiniciou a distribuição de resultados aos acionistas e servidores, o que estava suspenso há tempos. Pesquisas indicam que o mercado petrolífero brasileiro está em alta e é um dos mais procurados por novos investidores.

Nas reformas aprovadas e nas que se avizinham, o respeito ao direito adquirido é a tônica de seu conteúdo, em que pese os protestos das vivandeiras de plantão.

Parte da oposição ao governo, incluindo aquela supostamente guarnecida de intelectuais de alto coturno, não quer ver o quadro real por que passa o país, insistindo em fazer resenhas dos filhos do Presidente e de alguns equívocos ideológicos já superados.

Essa é uma OPOSIÇÃO INCONSEQUENTE, longe daquela de que precisam todos os governos do mundo.




 

 

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