Petrópolis, 28 de Março de 2024.
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  Mais de 1,5 mil pessoas se cadastraram na Campanha Pró-Medula

Data: 01/10/2013

 

A Campanha Pró-Medula, que aconteceu na última sexta-feira e sábado, na Praça D. Pedro foi um sucesso: 1.574 petropolitanos se cadastraram para o Redome – Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea. Essas informações serão cruzadas com os dados de identidade genética dos pacientes que precisam do transplante, o Rereme – Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea e, caso seja compatível, o cadastrado é chamado para realizar novos exames.  A cidade desponta no estado do Rio de Janeiro como o município com o maior número de cadastros, mais de 10 mil. 

Quem já foi chamado para doar a medula diz que a sensação é inexplicável. O funcionário público Jefeson Luis Da Rosa, de 38 anos, fez o cadastro no Redome sete anos atrás. Há três meses, ele foi chamado para a realização de outros exames, já que, para que a doação seja realizada é necessário compatibilidade de mais de 97% entre o doador e o paciente. 

“É muito bom saber que posso ajudar alguém, o problema é a falta de retorno depois que fiz os outros exames para verificar a compatibilidade entre mim e o paciente”, reclamou Jeferson, que também é cadastrado para doação de órgãos e tecidos. 

Quem fez o cadastro aguarda ser chamado e poder ajudar. É o caso da analista de sistema, Cristiane Stadler. “Fiquei sabendo da campanha através do jornal e fui fazer a minha parte. Espero ser compatível com alguém para que possa fazer a doação da medula”, declarou. 

A voluntária Sônia Mesquita explicou que Petrópolis se destaca quando o assunto é solidariedade. “Todas as campanhas que foram feitas aqui deu bons resultados. Isso é excelente, porque quando alguém precisar é só recorrermos ao banco de dados para encontrar alguém. As chances são bem maiores”, explicou. Ela lembrou, ainda, que uma pessoa da mesma família tem 25% de chance de ser compatível e sem ser da família a chance é de 1 em 100 mil.

Após ser chamado e realizar os exames que confirmem a compatibilidade maior que 97%, o doador fica de 24h a 48h no hospital mais próximo de sua cidade, por conta do governo. Com anestesia é feita a aspiração da medula óssea (liquido gelatinoso). A retirada é realizada por uma agulha introduzida no osso do quadril, sem cortes e, ao contrário do que muitos pensam, não tem nada a ver com a medula espinhal  - coluna. O doador sai do hospital no dia seguinte, sem restrições podendo até trabalhar, e em quinze dias pode doar novamente. 

 




 

 

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