Uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE/RJ) nos 36 Postos de Saúde da Família (PSF) de Petrópolis descobriu que há inúmeros problemas relativos à estrutura física e na composição das equipes de estratégia da família. De acordo com a vistoria, realizada em 2011, três postos (localizados nos bairros Caxambu, Siméria e Castrioto) tiveram a pior avaliação. Nessas unidades, além dos problemas estruturais nos imóveis onde estão instalados, faltam médicos, mobiliários e equipamentos para o atendimento à população.

A auditoria do TCE analisou 59 itens do PSF. No relatório, constam fotos de armazenamento inadequado de medicamentos, problemas de manutenção das instalações elétricas e hidráulicas, além de infraestrutura precária para receber os doentes. No PSF do Caxambu, por exemplo, os técnicos do Tribunal de Contas encontraram rachaduras na parte externa, infiltrações, iluminação inadequada, falta de acessibilidade e salas com dimensões mínimas exigidas pelo Ministério da Saúde. O posto também não conta com ambientes obrigatórios, como sala de procedimentos, sanitário público para portadores de deficiência, depósito de lixo, depósito de material de limpeza e sala de utilidade (apoio para esterilização); e faltam equipamentos como nebulizador, cilindros de oxigênio, aparelhos na sala de odontologia; além de mesa de reuniões e de refeições.

Fonte: Tribuna de Petrópolis