Mais um projeto sobre a viabilidade do retorno do trem para Petrópolis foi apresentado na manhã de sexta-feira, no Centro de Cultura Raul de Leoni. O estudo foi elaborado por alguns alunos na fundação Getúlio Vargas, orientados por Antônio Pastori, técnico do BNDES e um dos idealizadores do projeto de viabilidade econômica do retorno da Praça Mauá do Alto da Serra.
Durante a apresentação, Pastori explicou que agora são três projetos e todos mostrando com clareza a viabilidade do trem para a cidade. Na sua avaliação, tudo depende agora da vontade política e de um envolvimento maior da Prefeitura de Petrópolis, principalmente no diálogo com a Prefeitura de Magé, por onde passa parte de trilho que chega a Mauá.
Osmar Cabrão, um dos membros do grupo Apaixonados por Petrópolis e um dos primeiros a pensar no retorno do trem, está entusiasmado com o projeto, mas lamenta que a implantação esteja demorando para acontecer. Ele espera que o trem volte a funcionar num prazo de três anos, mas seu sonho é que isto aconteça antes deste prazo. “Está demorando, mas estou confiante que será realizado”.
Para Antônio Pastori, que passou a ser a voz do movimento em prol do trem em Petrópolis, a sexta-feira pode ser chamada de “marco-zero”.Ele lembrou que do Alto da Serra até a Raiz da Serra são apenas seis quilômetros de trilhos que precisam ser colocados. O restante, já existe.
Um dos estudos realizados foi a Associação Brasileira de Preservação Ferroviária. O projeto prevê um programa de sustentabilidade com impactos positivos na economia, no turismo e nas questões sociais, principalmente para as famílias que residem na área da Serra da Estrela entre a Raiz da Serra, em Magé e o Alto da Serra.
