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  Bingen sofre com falta de capina, entulho e lixo

Data: 08/03/2012

  Falta de capina, entulho e lixo em diferentes pontos da cidade continuam sendo motivo de reclamação da população. Quarteirão Italiano, ruas Rio de Janeiro e Paraná, ambas no Quitandinha, assim como Siméria, São Sebastião, Bairro Esperança e Bingen, são alguns dos locais apontados pelos petropolitanos. No Castelo São Manoel, o trabalho chegou a ser realizado, mas de forma precária. Um dos motivos seria a falta de combustível nas roçadeiras, que são movidas a gasolina.
As primeiras denúncias do abandono da cidade começaram a surgir há cerca de 15 dias e, desde então, a situação só tem se agravado. No Bingen, em frente ao Centro Comercial do 17, o lixo se acumula e uma comerciante conta que, há mais de uma semana, quando saiu em viagem, a sujeira já tomava conta do lugar. Dias depois, quando retornou, se surpreendeu ao encontrar o mesmo problema. Uma outra moradora reclama que, na Rua Dr. Paulo Hervê, o mato já encobriu os canteiros. Ratos e baratas já estariam invadindo as casas. 
No Siméria, com exceção dos veículos mais altos, como ônibus e caminhões, o trafego já está perigoso porque a visibilidade está prejudicada devido ao mato alto. Lá, as curvas já são bastante fechadas e o problema aumenta os riscos de acidentes. “Já ligamos para a Comdep, a qual aponta a Locanty como a responsável pelo serviço, mas a obrigação de manter a cidade limpa é da companhia, que deveria estar cobrando e fiscalizando o trabalho que vem sendo realizado pela empresa terceirizada”, disse o morador Carlos Martins.
A sujeira se estende ainda pelo bairro São Sebastião. No último fim de semana, quando cinco funcionárias da Comdep foram deixadas no fim da Rua Vital Brasil, os moradores chegaram a acreditar que o problema seria solucionado e a limpeza restabelecida, mas ficaram estarrecidos quando viram que o grupo, munido de vassouras e ancinhos, simplesmente desceram a Comunidade do Vai Quem Quer. “Tiraram algum lixo que estava no caminho e foram embora. Ou seja, a sujeira continua a mesma”, disse uma moradora.
No Bairro Esperança, as lixeiras estão lotadas e, segundo moradores, os caminhões de coleta não são vistos no local há mais de uma semana. Segundo Luiz Carlos Júnior, de 21 anos, no último contato feito com a Comdep, a companhia teria garantido que providências seriam tomadas. “Mas, até agora, nada foi feito. Por conta de toda essa sujeira, a proliferação de ratos também está intensa”, conta. 
No Quarteirão Italiano, na altura do número 1980, da Estrada do Independência, agravando ainda mais a situação, uma coletora de lixo foi retirada e apenas uma foi mantida, sob a alegação de que o serviço de coleta seria realizado de forma diária. Através de e-mail, o morador Fausto Lima Custódio conta que o trabalho realmente vem sendo realizado, mas o local onde antes havia uma caçamba se transformou num verdadeiro lixão. “A quantidade de moscas e ratos é enorme e o mau cheiro é insuportável. Gostaria de uma solução com urgência, afinal, eu pago R$ 634 de taxa de coleta de lixo”, reclama. 
Também através de e-mail, uma moradora do Quitandinha, que se identifica apenas como Luciana, destaca que nas imediações das ruas Rio de Janeiro e Paraná, a situação está precária, com lixo espalhado por toda parte, inclusive em frente às residências. segundo ela, a coleta não é feita já há algumas semanas. No local, a capina chegou a ser feita, mas todo o mato retirado foi abandonado no lugar, dentro de alguns sacos. 
No Castelo São Manoel, depois de inúmeras reclamações, a limpeza chegou a ser feita. Enquanto o lixo foi recolhido na manhã de terça-feira, a capina já havia sido realizada há alguns dias, mas o trabalho já precisa ser refeito. “Isso porque ele foi mal feito. Alguns trechos foram capinados e outros não. Os funcionários da Locanty levaram vinte dias para concluir o serviço porque ficavam mais tempo sentados nas calçadas do que trabalhando”, conta Rosângela Ninos de Paula, revelando que, indignados, os moradores chegaram a questionar aos trabalhadores o motivo de ficarem tanto tempo parados. “Ficamos perplexos ao saber que as roçadeiras estavam sem combustível, ou seja, quando acabava a gasolina, eram obrigados a esperar alguém chegar para abastecer as máquinas. Passaram vinte dias fazendo o serviço e não concluíram a limpeza. Disseram que voltariam, mas isso nunca aconteceu”, concluiu.

 

FONTE: Tribuna de Petrópolis




 

 

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