Petrópolis, 19 de Abril de 2024.
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  Prezado colega Ronald, membros do Portal e demais amigos

Data: 18/08/2010

Prezado colega Ronald, membros do Portal e demais amigos



Prezado colega Ronald, membros do Portal e demais amigos,

Concordo inteiramente com as afirmações do colega sobre a mudança no padrão de
mobilidade da população de Petrópolis, fruto da elevada taxa de motorização
que a cidade experimenta nos últimos anos. Diante da complexidade que o
tratamento das questões de mobilidade nos centros urbanos exige, é frustrante
observar que a abordagem escolhida pelos gestores públicos ainda seja a da
improvisação e das medidas pontuais, com resultado sempre pouco satisfatório
ou nulo. Sem um plano, sem saber que caminho trilhar e onde se deseja chegar,
não há mesmo como pensar em investimentos em infra-estrutura e mobilidade urbana.

Tenho acompanhado os debates organizados pelo Portal e as trocas de mensagens
através da rede e, confesso que toda essa profusão de comentários, sugestões e
propostas é mesmo uma coisa muito contagiante. Tanto que não resisti em
participar das discussões.

Também faço minhas as palavras do colega Ivan, quando diz que é a sociedade
quem tem que criar os seus planos e escolher os administradores públicos para
implantá-los. O contrário realmente não funciona.

Não sei o que todos pensam a respeito, mas, pelo que pude perceber nesses
pouco mais de dois meses de interação com os fóruns organizados pelo Portal, a
qualidade e profundidade dos debates e a isenção político-partidária de seus
colaboradores, reúnem elementos que podem de fato mobilizar a sociedade civil
para construir os planos que esta cidade tanto merece e necessita.

Seria um enorme prazer e orgulho contribuir de algum modo na realização desses
estudos, dentro de minhas limitações e possibilidades.

Um abraço a todos
Gilmar

On Sat, 14 Aug 2010 04:14:54 -0200, Ronald Pamphile wrote

Prezado amigo Guédon,


On Wed, 11 Aug 2010 13:59:55 -0300, Philippe Guédon wrote
> Caros Companheiros e Companheiras,
> anexo a nossa ata da reunião de ontem, desejando que - apesar das

falhas evidentes - possa constituir-se em material de trabalho oportuno.

> Acrescento aue, ao sairem, os Palestrantes Luiz Assumpção e Gilmar de

Oliveira anunciaram a sua disposição - tomara que consigam! - de preparar uma
base bem completa de Plano de Transporte para Petrópolis, com todos os dados
com que contam. Respeitando as dificuldades que possam encontrar na execução
da generosa intenção, não podemos deixar de regisrtrá-la, assim como os nossos
sinceros agradecimentos.

> Philippe Guédon, em nome do CG do Portal Dadosmunicipais (APEA, Casa

da Cidadania, FAMPE, FIRJAN, IPHS, Lions Itaipava, Mestres e Doutores,
Movimento Sindical, UCP)


--
Ronald Colman Pamphile
Tel: 55 21 2562-8167/8170
Programa de Engenharia de Transportes/COPPE/UFRJ



gostaria, respeitosamente, de retificar a ata no que se refere aos dados

apresentados na ocasião.

Disse que não participei do estudo da Coppe e que não estaria apto a

discorrer sobre ele, no entanto, já sei que o Gilmar discorreu brilhantemente
sobre ele.

Disse que Petrópolis possuía em dez de 2009, segundo os dados do Denatran,

106 mil veículos e 73 mil automóveis, sendo que em 2020 teríamos cerca de 95
mil automóveis e passaríamos dos mais de 13 mil motos para mais de 22 mil
também no mesmo ano e isso deveria nortear o pensamento. Também disse que
Petrópolis ocupa 67a posição entre as 100 cidades com maior número de
automóveis no País, com uma taxa de motorização - número de autos por pessoas
- o dobro de Caxias e Nova Iguaçu, cidades com mais de 800 mil pessoas.

Falei também que esse padrão de motorização já está chegando às comunidades

petropolitanas e que isso pode ser visto por meio do crescimento de garagens,
não sendo um fenômeno "positivo", como ficou na ata.

Quanto aos recursos, além dos R$ 18 bilhões disponíveis para mobilidade,

disse que Petrópolis ter acesso a R$ 180 milhões para sua mobilidade seria
plenamente factível pela importância da cidade e totalmente nos atuais
patamares de recursos do Brasil.

Só para se ter um pouquinho da real dimensão, o projeto do PAC do Alemão, no

Rio de Janeiro, com cerca 80 mil pessoas, custou mais de R$ 500 milhões,
incluindo 3 km de teleférico e 21 km de novo sistema viário.

A verdade é que, sem um plano de mobilidade, não dá pra se pensar nem em R$

1,00 de investimentos e fica-se com as soluções simples de baias de ônibus,
pinturas de faixas e mudanças de mão. Esse tipo de abordagem, quando encarada
como soluções estruturais, é muito triste para uma cidade como Petrópolis e
ótima para aqueles que não sabem fazer e apresentar planos ao governo federal
e nem pensar uma cidade para o futuro.

com imensa gratidão,
Ronald Pamphile




 

 

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