O presidente do Piratenpartei – o Partido Pirata – da Alemanha anuncia que essa pode ser uma tendência da política mundial, pois outros nove países europeus também já possuem esse tipo de agremiação entre seus tradicionais partidos políticos. Entre os pioneiros, o Piratpartiet, da Suécia, já conseguiu até eleger dois de seus membros como representantes do país junto ao Parlamento Europeu nas eleições de junho passado.
O partido foi fundado em 2006 e defende que as possibilidades trazidas pelo desenvolvimento tecnológico sejam utilizadas de modo a aprimorar o acesso à informação, e não para controlar a vida dos cidadãos. Ele tem como principais bandeiras cinco temas principais: a defesa da privacidade, a livre circulação da cultura e do conhecimento, a reforma do sistema de patentes, a transparência do Estado e a gratuidade da educação pública e livre acesso aos resultados das pesquisas patrocinadas pelo poder público.
Fonte: Diário de Petrópolis, 30 de agosto de 2009.
