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  Jovem morre atropelada na subida da Serra de Petrópolis

Data: 14/06/2014

 

Jovem morre atropelada na subida da Serra de Petrópolis

Tribuna de Petrópolis, Sábado, 14 Junho 2014 12:26
 

De acordo com assessoria da Concer, moradores e familiares protestaram no local, bloqueando a rua e causando retenção da via.

Ana Carolina Telles, de 27 anos, morreu atropelada por um ônibus urbano, na madrugada deste sábado na subida da Serra de Petrópolis. O acidente ocorreu por volta de 1h, na altura do Km 83, próximo ao Duques, no bairro Quitandinha. Ana Carolina não resistiu e morreu no local.De acordo com assessoria da Concer, moradores e familiares protestaram no local, bloqueando a rua e causando retenção da via. A pista foi liberada às 4h15. O Corpo de Bombeiros chegou às 5h, removeu o corpo, que foi encaminhado para o Instituto Médico Legal- IML e liberado na tarde de  hoje. O sepultamento será domingo às 10h no Cemitério Municipal, no Centro.

 

Diário de Petrópolis, Domingo, 15 de junho de 2014

 

 

Uma funcionária da Câmara Municipal morreu, na madrugada de ontem, depois de ter sido atropelada por um ônibus, na BR-040, na altura do km 83, no bairro Duques. Ana Carolina Telles, de 27 anos, havia acabado de sair do coletivo e o motorista não teria visto quando ela entrou na frente do veículo. Após o acidente, ele acabou seguindo viagem normalmente e só ficou sabendo do ocorrido quando voltou para o bairro. Ana Carolina foi sepultada na tarde de ontem, no Cemitério Municipal. Para os moradores, o local é perigoso e sem melhorias no trecho eles temem que novas mortes aconteçam. 


O acidente aconteceu por volta de 1h, mas o corpo da jovem só foi removi
do para Instituto Médico Legal (IML) às 5h20.Durante a madrugada, parentes da vítima e também várias pessoas que moram no local chegaram a fechar a pista por uma hora em protesto. Eles usaram “gelo baiano” para impedir a passagem dos veículos. De acordo com a Concer, concessionária que administra aquele trecho da rodovia, houve retenção neste período. Logo 
depois, uma pista foi liberada e os carros conseguiram passar.

 

O ônibus fazia a linha Duques. Em nota, o Sindicato das Empresas de Ônibus de Petrópolis (Setranspetro) e a Viação Petro Ita lamentaram a morte da telefonista. De acordo com a empresa, “as causas do acidente estão sendo apuradas e a família está recebendo todo apoio da Petro Ita”. A nota diz também que o local onde ocorreu o atropelamento é ermo e sem sinalização, o que pode ter contribuído para o acidente. O Setranspetro lembrou ainda que o motorista possui mais de dez anos de experiência e não fugiu do local da tragédia.

 

Ana Carolina era moradora do Duques, onde criava o filho de um ano. Ela também morava com a mãe, a assistente social Cris Telles, que é chefe de gabinete do vereador Marcos Montanha.

 

Moradores cobram melhorias para o trecho

 

Esta não é a primeira vez que os moradores cobram por uma solução para o trecho. A rodovia corta o bairro e eles reclamam que o local é perigoso porque os veículos passam em alta velocidade. Além disso, faltam sinalização, iluminação e outras melhorias na pista. De acordo com o vereador Marcos Montanha, esta é sexta vítima fatal do trecho.

 

- Agora talvez a Concer possa ter um senso de responsabilidade humana, são vidas que estamos perdendo. Aqui era para ter um guard-rail, mas não de ferro, de concreto. E é fundamental uma passarela. Porque não tem condições de ter apenas uma faixa de pedestre nessa rodovia – explicou o vereador. 

 

Os moradores disseram que os acidentes no trecho são comuns. Entre os problemas da pista eles apontam as diversas rachaduras. De acordo com Nelson Joaquim de Oliveira, que mora no bairro há 10 anos, a pista esburacada contribui para que os veículos percam o controle.

 

 

- Não é feita a manutenção, mas a Concer tem que fazer. Tem pedágio justamente para isso, eles ganham bem para isso – disse.

 

Outra moradora, Sulmiane Bartoli, lembrou que existe a proteção de concreto em um trecho da pista, mas é preciso instalar em toda a área para evitar novos acidentes.

 

 

- Os carros passam em alta velocidade, essa proteção já deveria ter sido colocada aqui. Já vi vários acidentes. Anos atrás uma criança também foi atropelada aqui e morreu. E outros, teve um carro que invadiu a calçada – informou a moradora.

 




 

 

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