Por Cláudio Humberto
Petistas agora são acusados de fraudar até a campanha “Stand With Lula”, em Nova York, supostamente promovida por “entidades internacionais” em defesa do ex-presidente que é réu por corrupção. O suposto “movimento internacional”, lançado simultaneamente à abertura da assembleia geral da ONU, é bem brasileiro, chefiado por um João Felício, sindicalista fundador do PT e ex-presidente da CUT.
Mistificadores
A central sindical petista CUT, que ganhou orçamento milionário nos governos do PT, é patrocinadora do “movimento internacional”.
Propaganda enganosa
No Brasil, o evento foi divulgado como iniciativa de líderes estrangeiros solidários a Lula, mas eram apenas dois advogados do ex-presidente.
É só marketing
A iniciativa, ordenada pelo PT, tenta minimizar os danos à imagem de Lula no exterior, hoje vinculada a notícias de roubo do dinheiro público.
‘Esquerda’ de 5ª avenida
O tal “movimento” foi lançado no Rockfeller Center, ícone da pátria do capitalismo localizado na 5ª Avenida, região tomada por grifes de luxo.
Impeachment fez Risco Brasil despencar 22,6%
O Risco Brasil, índice que mede o grau de confiança do mercado sobre a economia e serve de base para investimentos estrangeiros no Brasil, caiu 22,6% após o impeachment de Dilma Rousseff e a confirmação de Michel Temer na Presidência da República. Entre a votação na Câmara e o afastamento pelo Senado, o índice caiu de 394 para 376, mas despencou para 309 no dia do afastamento definitivo, em 31 de agosto.
Ela era um perigo
Com Dilma na Presidência, desde quando o processo de impeachment foi aberto, o Risco Brasil chegou a 569 pontos.
O nome do Risco
Do primeiro dia de Dilma na Presidência até sua destituição, o Risco Brasil passou de 181 para 376, num crescimento de 107%.
Sobrenome do Risco
Às vésperas da eleição de Lula, em 2002, o Risco Brasil foi a 2.436 pontos, o maior na série histórica divulgada pelo IPEA desde 1994.
Diário do Poder