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  Maus exemplos persistem - Paulo Marambaia

Data: 07/09/2019

 

Maus exemplos persistem

Paulo Marambaia - Radialista

 

Esta semana, mais uma vez, a nossa Tribuna de Petrópolis, registrou que uma megacarreta desgovernada atingiu todo o comércio da Washington Luis, ao bater em carros de clientes, e uma dezena de motos estacionadas regularmente junto à calçada.

A culpa não é do motorista, que disse ter perdido o freio, mas de quem autoriza a passagem delas pelo nosso Centro Histórico. É dado aos municípios o poder de regulamentar e fiscalizar o tráfego de veículos automotores em todo o seu espaço urbano e até dos distritos, mas, em Petrópolis, nada é feito.

Há muito tempo a Tribuna vem lembrando deste descaso. Eu já escrevi uma centena de vezes, aqui neste mesmo espaço, lembrando que, hoje, caminhões tanques com até 45 mil litros de combustíveis, cortam a cidade por todos os lados, até acontecer uma tragédia. Não é difícil ordenar a proibição, basta vontade política.

O mesmo acontece com as carcaças ambulantes de todos os tipos que teimam em se arrastar pela cidade, sem documentos, sem qualquer cuidado com as partes importantes do veículo e ninguém faz nada. As motos são um caso à parte. Barulhentas, muitas sem condições de andar se fosse cumpridas as leis existentes. E, aí também, ninguém faz nada. Aliás, esta semana tomamos conhecimento que na França, inventaram um radar sonoro, para punir o excesso de decibéis das motos francesas, que aqui como lá, parecem romper a barreira do som a todo momento.

Desde que o governo do ex-prefeito Paulo Mustrangi, e o presidente na época da Comdep, Anderson Juliano, trouxeram o projeto da coleta seletiva, um belo projeto de estado, ninguém moveu uma palha para expandir este belo trabalho para outros bairros da cidade. Lembro-me, que, na época, o projeto foi levado para o Brasil como um bom exemplo, mas até agora, pouco ou nada avançou em nossa cidade.

A manutenção viária, que deveria ser nos doze meses do ano, é uma lástima, sabendo todos que a maior parte da manta asfáltica está sobre paralelepípedos antigos, que não são a base perfeita para qualquer cobertura de asfalto, além do nosso índice pluviométrico ser sempre elevado. Mas, nem assim, existe um planejamento anual para todo o município. Sabemos que custa caro, mas custaria bem menos se houvesse um acompanhamento republicano por todas as ruas, na sua aplicação, no que foi contratado e efetivamente no que foi executado. Mas, aí, é matéria para outro dia.

E viva Petrópolis!.




 

 

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