Petrópolis, 28 de Março de 2024.
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  Índice de emprego se mantém estável no município

Data: 24/10/2013

 

 

O índice de empregos formais em Petrópolis se manteve com dados de janeiro a setembro deste ano, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho

Ao todo, foram 23.826 admissões, contra 23.416 demissões, no geral, em Petrópolis, o que determina um momento estável para os trabalhadores da cidade. O setor que mais contratou foi o do trabalhadores do comércio varejista, que foi também o que mais demitiu. Foram 2.825 admissões de janeiro a setembro e 3.129 demissões, deixando um saldo negativo para a categoria.

Segundo o presidente do Sindicado dos Comerciários, o momento de poucas vendas e lojas fechando, somado às demissões, só reafirma a crise do comércio da cidade.

“É um período de fase ruim para o comércio e, em consequência, para nós também. O movimento fraco e as lojas fechando. Muitos empresários não conseguem sobreviver devido ao aluguel caro, mas esperamos que agora para o fim de ano, mesmo que com contratações temporárias, tenhamos um crescimento nas admissões. Acredito que com a chegada das datas festivas as vendas voltem a ter um aquecimento e as demissões diminuam”, disse Ernane Corrêa Magalhães.

Ainda de acordo com Ernane, problemas antigos também estão na lista de motivos para a crise que o comércio da cidade vive hoje. “Acredito que ainda estamos sofrendo reflexos devido àquela chuva de 2011 e também deste ano. Muitas pessoas deixaram de vir para a cidade na época e o comércio ainda paga por isso até hoje”, disse.

Outra polêmica levantada nos últimos meses é a falta de acordo entre os trabalhadores do comércio com os empresários, para abertura das lojas nos feriados. No último deles, dia de Nossa Senhora Aparecida, 12 de outubro, que caiu em um sábado, o comércio da cidade ficou fechado, acarretando um prejuízo de cerca de R$ 10 milhões.

A Tribuna chegou ainda a mostrar cerca de 200 lojas, apenas na Rua Teresa, fechadas nos dois últimos anos. No entanto, outros motivos apontados seriam os aluguéis caros e a concorrência com as feiras da Baixada, com produtos da China.

A segunda categoria que mais contratou foi para servente de obras, com 1.084 admissões no mesmo período. As demissões ficaram com número abaixo, com 975. O saldo para o setor foi positivo, com a criação de 109 novos empregos. Segundo o presidente do Sindicato da Construção Civil, José Maria Rabello, a expectativa é de que este número seja ainda mais favorável no próximo ano.

“Temos a previsão de novos empreendimentos na cidade, com a construção de prédios na área de Nogueira e Itaipava e até mesmo as obras de duplicação da serra. A expectativa é de que sejam mais de mil contratações apenas para esta intervenção. Não tivemos um número negativo até agora e a intenção é de que se mantenha desta forma. De certo, a partir de janeiro as contratações devem aumentar significativamente”, disse.

Ainda de acordo com José Maria Rabello, o pior mês para a categoria foi janeiro, quando houve o total de 87 demissões, seguido pelo mês de agosto, com 84, e abril com 80.

Outra categoria que também registrou saldo positivo até setembro foi no setor de auxiliar de escritório, com 1004 admissões e 943 desligamentos. Foram criados até o momento 61 novos empregos. Ainda de acordo com dados do  Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, na contramão do crescimento está também o setor de operador de caixa, com 857 contratações e 869 desligamentos, um saldo negativo de 12 empregos a menos.




 

 

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