Petrópolis, 28 de Março de 2024.
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  Faltam veículos para fiscalização de obras irregulares no município

Data: 19/09/2013

 

O setor de fiscalização da Prefeitura não possui veículos suficientes para atender à demanda de vistorias  - cerca de 60 feitas mensalmente. Na terça-feira, ao refazer uma denúncia, procedimento que já havia sido feito por um morador, do Quitandinha, a equipe da Tribuna de Petrópolis, que não se identificou como veículo de comunicação, ouviu ao telefone da atendente da secretaria de Fazenda que “não havia previsão para que os fiscais fossem fazer a vistoria, porque o departamento estava sem veículo para locomoção”. 

A mesma informação foi dada ao morador do Quitandinha, o bancário de 32 anos – que pediu para não ser identificado na reportagem por temer represálias dos responsáveis por uma construção, possivelmente irregular, em um imóvel entre o final da Rua Honduras e início da Rua Nicarágua. 

No local, aparentemente, está sendo ampliada uma casa branca, de alvenaria.  “O atendente disse que o setor de fiscalização estava há cinco meses sem carro. Também disseram que não havia como estipular um prazo para que a vistoria seja feita”, contou o morador. Segundo ele, a cada dia o imóvel, a olhos vistos, vai recebendo mais material. Ele acredita que se trate de uma ocupação irregular da encosta porque já foi desmatada uma parte do terreno.  “Acho um absurdo a situação, uma vez que sabemos que sempre que chove é a mesma história, desabamentos e mortes. O governo pede para que a população denuncie situações que possam ser irregulares, a fim de evitar as catástrofes, mas quando nós seguimos a orientação recebemos uma informação deste nível”, lamenta. 

Questionada pela reportagem da Tribuna que pediu informações sobre a aquisição de carros, a Secretaria de Fazenda, por meio de nota, não precisou quantos carros atuam no departamento, mas  informou que todas as denúncias recebidas na Coordenadoria de Fiscalização estão sendo apuradas e destacou que as providências para a contratação de novos carros para prestar serviços ao município estão sendo tomadas. As 60 denúncias feitas mensalmente ao órgão “têm um prazo de 30 dias para fazer a verificação, observando as prioridades, ou seja, aquelas que colocam em risco a saúde da população”.

Segundo a Secretaria, a maioria das denúncias recebidas é referente a poluição sonora, uso irregular de calçadas e passeio público, contra estabelecimentos comerciais de gêneros alimentícios e, em quinto lugar, aparecem as denúncias sobre construções irregulares. 

 




 

 

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