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  Licitação da Câmara teria irregularidades

Data: 05/12/2012

 Os vereadores Osvaldo do Vale (Vadinho) e Jorginho do Banerj, ambos do PSB, apresentaram ontem a juíza da 4ª Vara Cível, Christianne Maria Ferrari Diniz, a ata da licitação da Câmara realizada na manhã de ontem, que teve como vencedora a empresa Crystal Service Conservação, que apresentou um valor de R$ 4.740 milhões. O objetivo dos dois vereadores é suspender a licitação, pois discordam da forma como foi realizada e porque estranharam as medidas tomadas durante o processo de licitação.

O vereador Jorginho disse que foi vencedora a empresa que, inicialmente com abertura dos envelopes apresentou o maior preço R$ 5.651.969,88, enquanto a outra empresa, Arkitec Serviços, apresentou o valor de R$ 5.307.522,48. “Foi tudo muito estranho, pois mudaram as regras durante o processo, ignorando alguns itens do edital”, comentou o vereador Jorginho que na tarde de ontem estava reunido com advogados discutindo o que ocorreu na licitação.

Conforme está escrito na ata da reunião de licitação, após abertura dos envelopes, passaram a etapa dos lances verbais, com a pregoeira informando as empresas que havia uma recomendação do Departamento de Controle Interno, que a licitação deveria ficar dentro dos valores do contrato atual, acrescidos apenas dos valores oficiais da inflação. Ainda de acordo com o Departamento, caso não fosse desta maneira, a licitação não deveria ser homologada.

Ainda segundo a ata, a reuião foi suspensa por alguns minutos para que fosse apurado o valor e ao retomar os trabalhos, as duas empresas foram informadas que os valores não poderiam exceder R$ 4.742 milhões. Após vários lances, a empresa Crystal foi vencedora com a proposta de R$ 4.740 milhões. Os dois vereadores consideraram estranho os procedimentos adotados e esperam que a Justiça possa suspender a licitação.

O presidente da Câmara, vereador Paulo Igor (PMDB) disse que passou o dia fora da Câmara e por isso não tinha conhecimento do que ocorreu na licitação. Ele disse que, com base nas informações que recebeu por telefone, não tinha como avaliar mais que iria verificar junto aos responsáveis pela licitação, frisando que até onde sabia, o processo foi totalmente legal.

 

 

 

 

FONTE: Tribuna de Petrópolis




 

 

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