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  Pedágio na BR-040 não aumenta este ano, diz ANTT

Data: 29/08/2012

 

 

A Concessionária Rio-Juiz de Fora (Concer) não poderá reajustar a tarifa de pedágio em suas praças neste ano. A decisão da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) foi publicada na Resolução número 3876 de 14 de agosto, que entrou em vigor no último dia 20. Sem a autorização da ANTT, a Concer fica obrigada a manter até agosto do ano que vem a tarifa básica do pedágio (para veículos de passeio, caminhonete e furgão) em R$ 8. O valor é um dos mais altos praticados no país.

 

A notícia foi recebida com festa pelos petropolitanos, principalmente aqueles que atravessam o pedágio diariamente. "Qualquer que seja o reajuste sempre faz uma grande diferença no fim do mês. É bom saber que não vou ter que recalcular meu orçamento", comemorou o estudante Rafael Florêncio, que faz faculdade no Rio e passa pelo pedágio pelo menos 10 vezes por semana, contando ida e volta.

A possibilidade de reajuste do pedágio também era motivo de preocupação na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), onde deputados se manifestaram contra qualquer aumento – mesmo este estando previsto em contrato – sem a realização de obras significativas de manutenção, sem a duplicação da pista de subida da serra e sem assistência adequada aos usuários.

Tanto na Alerj quanto na Câmara Municipal, as manifestações contrárias ao reajuste sempre lembravam relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou desequilíbrio econômico-financeiro do contrato com a Concer, em prejuízo aos usuários. O documento recomendava revisão tarifária, para menos, e novo processo de licitação para concessões – o que incluía a BR-040.

 

Nova pista de subida da serra não tem data para sair do papel

As obras de construção da nova pista de subida da serra, que vêm sendo cobradas por autoridades das três esferas governamentais, pelo menos por enquanto, não têm data para começar. O problema ainda gira em torno do caixa: a Concer orçou em R$ 830 milhões a execução do projeto da nova pista de subida da serra, mas informou que, por contrato, vai aportar na intervenção apenas R$ 280 milhões. Até agora não há quem pague a conta restante, de R$ 550 milhões. O governo federal estuda a possibilidade de arcar com o custo. As outras alternativas, sem apoio governamental, são, segundo a presidência da concessionária, reajuste da tarifa ou prorrogação do prazo de concessão.




 

 

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