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  Estado finaliza mais duas licitações construção de 180 casas

Data: 18/05/2012

 Estado finaliza mais duas licitações construção de 180 casas

Petrópolis, além do início das obras de 140 apartamento na Mosela até o final do mês vai conhecer, dia 18, as empresas vencedoras de mais duas licitações para a construção de 120 casas em Benfica e outras 60 no Vale do Cuiabá. Também já foi desapropriada uma segunda área no Vale do Cuiabá onde serão construídas 128 casas e está em fase de estudos a desapropriação de outra área, em Itaipava, onde ficarão 480 unidades. Na segunda-feira (14), o governo do Estado declarou de utilidade pública para fins de desapropriação uma sexta área de mais
de 6 mil metros quadrados no Vale da Boa Esperança.

O governo estadual aumentou o valor dos imóveis a serem construídos – R$ 63 mil – e mudou os parâmetros de construção, o que possibilitou maior interesse das empresas em participar das licitações. Friburgo é o município com andamento mais célere, com a previsão de entrega de
500 unidades até o final do ano. Petrópolis, no entanto, já tem licitada – e as obras iniciam no final do mês – empresa para a construção de 140 apartamentos na Mosela.

Além do Vale da Boa Esperança, o governo do Estado identificou outra área, em Benfica, que está sendo desapropriada. No total, o governo do Estado vai erguer 1.500 casas em seis terrenos. “A contrapartida dos municípios é zero”, aponta Vicente Loureiro.

Comissão propõe grupo específico para a reconstrução

A Comissão de Representação da Alerj vai propor ao Governo do estado a criação de um grupo específico para cuidar da reconstrução dos sete municípios afetados pelas chuvas de 2011. O presidente da comissão, deputado Luiz Paulo (PSDB) pretende ouvir os responsáveis de cada uma
das pastas envolvidas.
“Essa será uma proposta. Nós já ouvimos o secretário de Habitação e o secretário de Assistência Social. Queremos ouvir, ainda, os responsáveis pelo Departamento de Estradas e Rodagens
(DER), que faz estradas e pontes, a Emop, que tem que produzir as obras de contenção de encostas e as pontes nos municípios e também a Secretaria do Ambiente, que cuida da dragagem dos rios e do reassentamento dos imóveis que estão dentro dos rios. Ainda queremos ouvir o Secretario de Defesa Civil, que tem uma parte preponderante e importante nesse processo. Então depois de ouvirmos esses setores, nós apresentaremos uma proposta para termos um grupo executivo para cuidar só disso”, pontuou o parlamentar.

De acordo com Vicente Loureiro, as questões ambientais e geológicas impediram que as datas fossem seguidas da maneira anunciada em agosto do ano passado. “Em primeiro lugar, as desapropriações não ocorreram da maneira como esperávamos. Foram documentos que não diziam a realidade dos terrenos, além de problemas de avaliação. Outro problema
foi o modelo de chamamento público, que nas cidades menores não atraíram tantas empresas. Nós tivemos que fazer um segundo chamamento.

Outro motivo foi as restrições ambientais, como instabilidade das encostas, da faixa marginal de proteção etc. Tivemos que ter muita atenção com esses detalhes”, explicou Loureiro.

 

FONTE: Diário de Petrópolis




 

 

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