Petrópolis, 28 de Março de 2024.
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  CPTrans impõe limite de duas horas para uso do rotativo

Data: 18/04/2012

  Os estacionamentos rotativos do município já dividem opiniões quanto à necessidade, valores e locais onde são demarcadas as vagas. Agora, os petropolitanos têm mais um motivo para questionar a proibição de estacionar em alguns pontos da cidade: a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) pôs fim aos minutos de tolerância para aqueles que costumavam parar rapidamente nas vagas do rotativo. Então quem precisa resolver qualquer problema pelo Centro, desde uma simples ida ao caixa eletrônico ou comprar um remédio na farmácia, terá que pagar R$ 2,50, valor que equivale a uma hora de estacionamento. O fato foi confirmado pelo presidente da CPTrans Rosano Kronemberg, que afirmou que os controladores de trânsito já foram orientados a informar a população sobre o fato e a não permitir a parada, mesmo que rápida. “Esse tempo de tolerância não existe na lei, era uma brecha que permitíamos para que as pessoas parassem rapidamente, mas esses 15 minutos acabavam se tornando 30 até 40 minutos, então resolvemos acabar com essa prática de vez a partir dessa semana”, explicou.

Contrariando a posição do presidente, no próprio site da CPTrans há uma orientação aos motoristas sobre os minutos de tolerância: “Ao estacionar, o usuário tem 15 (quinze) minutos de tolerância para adquirir o tíquete. Terminando este tempo o veículo fica sujeito a multa”. A medida revoltou os petropolitanos, como é o caso de André Hansen, que costumava parar no rotativo próximo ao relógio das flores para ir ao caixa eletrônico do banco Santander. “Pelo menos três vezes na semana eu parava ali, a controladora até me conhecia, mas nessa semana fui surpreendido com a notícia. No site há a orientação que a parada é permitida por quinze minutos, até que a pessoa consiga comprar o tíquete, e era com essa brecha que ia ao banco. Mas sempre avisava que se o tempo fosse excedido eu compraria o bilhete. Fiquei indignado, pois agora mesmo que fique parado cinco minutos tenho que gastar R$ 2,50”, lamentou.

 

FONTE: Tribuna de Petrópolis




 

 

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