Entre as muitas intervenções que dependem da ação do poder público na região do Vale do Cuiabá, moradores apontam a necessidade de atenção a um deslizamento de parte da margem do rio, que pode comprometer a estrutura da Estrada Ministro Salgado Filho, na altura da Igreja Metodista. Segundo moradores, o problema estaria acontecendo por causa de um grande aterro feito na outra margem do rio, o que teria modificado a curvatura do curso. Com isso, quando o nível de água sobe e o volume aumenta, o impacto sobre a margem é maior e vem provocando erosões.
“O rio foi estreitado e nessa curva, quando a água desce com muita força, bate direto na encosta, que já está desabando. A margem do rio era bem maior ali, mas com as chuvas o volume de água no rio sobe e está comendo aquela encosta. Além de assorear ainda mais o rio, se isso continuar acontecendo, vai acabar prejudicando a rua”, preocupa-se um morador.
O ponto apontado pelo morador é apenas um entre tantos outros que esperam por solução um ano após a tragédia. Ao longo de toda a extensão da Estrada Ministro Salgado Filho, é possível ver encostas descobertas, que com a chegada das chuvas de verão podem voltar a descer. Em um dos pontos, parte de um muro de contenção construído por um morador após a tragédia já desabou.

Fonte: Tribuna de Petrópolis.