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  Defesa Civil conta 332 ocorrências e 12 pessoas desalojadas na cidade

Data: 05/01/2012

Doze pessoas estão desalojadas em Petrópolis, segundo levantamento da Defesa Civil. As famílias pertencem a regiões da Posse e Itaipava, assim como aos bairros Floresta e Alto da Serra. Entre a manhã de domingo e tarde de ontem, o órgão já havia registrado 332 ocorrências, principalmente nos bairros Cascatinha, Floresta, Araras, Roseiral, Corrêas e Itaipava. Deslizamentos de terra, residências que apresentam pequenas rachaduras, alagamentos e vistorias preventivas são a maioria dos chamados.
Oito imóveis continuam interditados e, até a manhã de ontem, o número de desalojados chegou a 23, mas até o período da tarde algumas puderam retornar as suas casas. Esse, entretanto, não foi o caso de um casal do Jardim Salvador e de mãe e filha que perderam a casa na Comunidade do Alemão.
Nas duas situações, as vítimas permanecem na casa de parentes. Enquanto na Comunidade do Alemão mãe e filha não foram encontradas, no Jardim Salvador o morador Vanderlei Sebastião Nunes Becker, de 54 anos, conta que espera pela ajuda da prefeitura. “Além de técnicos da Defesa Civil, que estiveram aqui na noite de segunda-feira e manhã de terça-feira, não fomos procurados por mais ninguém da prefeitura e estamos precisando de ajuda”, contou Vanderlei.
No início da noite de segunda-feira, a casa onde residia com a mulher, Carmem Lúcia, foi atingida por um deslizamento de terra. “Com exceção do quarto, a casa está toda rachada e a orientação da DC é de permanecermos fora do imóvel. Enquanto isso, estamos na casa de uma cunhada”, contou Vanderlei, destacando que, pelo menos por enquanto, não tem a intenção de voltar para casa, mas precisa da ajuda da PMP para retirar a terra que atingiu o imóvel. “A ideia é demolir a casa e só reconstrui-la depois que erguermos um muro de contenção. Se nos cederem uma máquina para fazer a limpeza, providenciamos o resto”.
Segundo a prefeitura, a Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac), integrante do Comitê de Ações Emergenciais, trabalha em conjunto com a Defesa Civil, fazendo uma análise das famílias afetadas e oferecendo assistência de acordo com suas necessidades.
Segundo o balanço da Defesa Civil, foram registrados os seguintes tipos de ocorrências pelos distritos: alagamentos; ameaças diversas; danos a muros; danos e afundamentos da vias; deslizamentos; desmoronamentos; descolamento de blocos; infiltrações; queda de árvores; rachaduras, risco de deslizamento; risco de queda de muro; e risco de queda de árvore.
Através da assessoria de comunicação, o Comitê de Ações Emergenciais disse que continua em Estado de Vigilância, em função da ausência de chuvas. Todos os órgãos que fazem parte do comitê estão mobilizados para qualquer tipo de emergência. As informações podem ser aferidas no site do Inea.

Fonte: Tribuna de Petrópolis.




 

 

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