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  Finalmente começa a construção de casas

Data: 19/02/2012

As obras para a construção de 140 apartamentos para os desabrigados das chuvas de janeiro de 2011 devem começar em março. No fim do ano passado, a empresa Arte a Metro venceu a concorrência pública promovida pelo governo do estado. De acordo com a assessoria da Secretaria de Obras do Estado, a empresa tem até o dia 10 de março para apresentar o projeto para a Caixa Econômica Federal (CEF), que logo em seguida deverá liberar a verba para o início das obras.
A previsão é que as unidades devem ser entregues dentro de um prazo de seis a oito meses, após o início das intervenções. Os apartamentos – distribuídos em sete blocos – serão construídos no único terreno aprovado pelo governo do estado, na Rua Alberto de Oliveira, na Mosela, para a instalação das casas populares. Além das moradias, também serão erguidos 10 estabelecimentos comerciais, que também serão entregues às vítimas da chuva.
Os recursos para a construção das casas para os desabrigados vem do programa federal Minha Casa, Minha Vida. No contrato, a união entra com uma parte da verba e o que deveria ser custeado pelo morador, será pago pelo governo do estado. 
A empresa Arte a Metro foi a única a se interessar pela licitação, que já contou com dois chamamentos públicos. Uma das justificativas dada pelo governo do estado, pelo desinteresse dos empresários em participar das concorrências, era o baixo preço pago pelas unidades habitacionais. Para mudar este quadro, no fim do ano passado o Ministério das Cidades publicou uma portaria alterando o valor. Cada unidade passou então a custar R$ 63 mil, o mesmo preço que é pago para a construção de moradias na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A nova remuneração é cerca de R$ 10 mil a mais do que estava sendo oferecida anteriormente.
Para o prefeito Paulo Mustrangi, a medida foi a principal responsável pelo resultado da licitação. “Houve uma mudança de parâmetros, o que ajudou a abrir as perspectivas para que as empresas comprassem o edital. A tendência agora é que as próximas concorrências tenham interessados e que essa etapa seja vencida”. Paulo Mustrangi também informou que outros terrenos estão sendo indicados para que o governo do estado avalie. São áreas em Itaipava e no Vale do Cuiabá. 
Outro projeto habitacional também está sendo desenvolvido na cidade, no distrito da Posse. No local, às margens da Estrada Silveira da Motta, serão construídas 72 unidades, divididas em seis blocos de três pavimentos. As moradias estão sendo construídas através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) desenvolvido pelo governo federal. De acordo com o Ministério das Cidades, o investimento é de quase R$ 4 milhões.
Segundo a Secretaria de Obras do Estado, as obras estão em andamento, mas teve uma diminuição no ritmo dos trabalhos entre dezembro e janeiro, por conta das festas de fim de ano e das chuvas que atingiram a cidade neste período. O governo não divulgou um prazo para a conclusão dos trabalhos, mas estima-se que as primeiras unidades sejam entregues até o fim deste ano.
De acordo com a prefeitura, essas moradias serão destinadas às vítimas da chuva e famílias que estão incluídas no Aluguel Social pago pelo município. Atualmente cerca de 400 famílias são cadastradas no programa, e recebem mensalmente R$ 200.

JANAINA DO CARMO
Redação Tribuna



 

 

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