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  Relatório 2014 da Comissão das Chuvas é apresentado no Vale do Cuiabá

Data: 26/03/2015

 

 

Relatório 2014 da Comissão das Chuvas é apresentado no Vale do Cuiabá

Diário de Petrópolis, 26/03/2015

 

Foi realizada na última  terça-feira (24) no Centro Educacional Santa Terezinha, no Vale do Cuiabá, a primeira reunião do ano da Comissão Especial de Acompanhamento das Chuvas de 2011. O encontro reuniu mais de 70 moradores e teve como objetivo apresentar à comunidade o Relatório da Comissão das Chuvas, que destaca as ações desenvolvidas no ano de 2014.

A reunião que começou às 19h e durou cerca de três horas contou com as presenças do presidente da Comissão, vereador Silmar Fortes (PMDB); da engenheira Rafaela Facchetti, assessora da Comissão; da promotora do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Zilda Beck; do presidente da Associação de Moradores do Vale do Cuiabá, José Quintella; do secretário de Proteção e
Defesa Civil, Rafael Simão; do representante da SEOBRAS – Secretaria de Estado de Obras do Rio de Janeiro, Rafael Fanzeres; da representante do CDDH – Centro de Defesa dos Direitos Humanos, Francine Pinheiro; e de Walter Martins Câmara e Renato Massa, representantes do Inea - Instituo Estadual do Ambiente.

Silmar Fortes e Rafaela Facchetti deram início à reunião e apresentaram com detalhes os dados contidos no relatório, destacando as ações desempenhadas nas mais variadas frentes onde a Comissão atuou. Após a apresentação a mesa foi composta e iniciou-se o debate com a população da localidade.

Durante a reunião houve relatos de moradores que afirmaram ter recebido telefonemas da Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania, oferecendo as casas populares que estão sendo construídas no Vicenzo Rivetti, o que pegou de surpresa os integrantes da Comissão, pois as unidades habitacionais do Governo Federal, “Minha Casa, Minha Vida” que estão sendo construídas na localidade, situada no Carangola, não haviam sido incluídas anteriormente na negociação com os habitantes.

Silmar Fortes frisou a necessidade da continuidade dos trabalhos e de uma participação mais efetiva do Poder Público. “Vamos ouvir os moradores, saber da necessidade de cada um deles. Não podemos esmorecer, são mais de quatro anos fiscalizando as ações desenvolvidas na localidade. Na próxima reunião vamos solicitar a presença de representantes da Setrac e da Secretaria de Habitação, para que possam esclarecer essas questões relacionadas à moradia”.

Michele Amaral, moradora da comunidade do Borges, mostrou sua insatisfação quanto à morosidade das instituições e do Poder Público na resolução dos problemas, principalmente no que se refere à habitação. “Queremos a solução para a questão da moradia, não só eu, mas todas essas pessoas que estão presentes aqui hoje. É simples, queremos uma casa para morar”.

A promotora Zilda Beck apontou o caminho a ser seguido. “Continuamos cobrando do Inea e do Estado. É claro que houve uma falha de gestão. A mudança da estrutura e diretorias do Inea contribuiu para a falta de continuidade dos trabalhos, o que não justifica, pois os moradores querem a solução de suas demandas. Temos agora um caminho a seguir, que é o Judiciário”.

 

Uma nova reunião foi agendada com moradores da localidade e representantes do Centro de Defesa dos Direitos Humanos para o dia 7 de abril, na sede do CDDH, onde serão levantadas as demandas dos moradores, para que estas sejam apresentadas e discutidas em nova reunião com a Comissão, marcada para o dia 14 de abril, às 13h30, na Câmara Municipal.




 

 

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