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  CPTrans vai ter um engenheiro de trânsito

Data: 08/01/2009

Depois de anos, agora a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) tem um engenheiro técnico, com pós-graduação em Trânsito, de acordo com o presidente da unidade, Antonio Carlos Corrêa, que não divulgou nome. Por ter assumido há poucos dias o cargo da empresa mista, ele informou que assuntos como radares, transbordo e trânsito na cidade serão revistos, mas para isso estudos técnicos serão realizados para minimizar os transtornos e descontentamento da população nesse setor.

 

Uma das questões que está sendo discutida é colocar em prática políticas para atender as pessoas com necessidades especiais. Após comparecer ao banco de sangue do Hospital Santa Teresa, o presidente da CPTrans se reuniu com o presidente da Associação Pró-Deficiente, Marcelo da Silveira. “Vamos realizar estudos para humanizar o trânsito em Petrópolis para as pessoas com necessidades especiais. Esse está sendo um dos nossos primeiros passos”, disse Corrêa.

 

Para Marcelo, a reunião foi bastante produtiva. “Uma das nossas principais reivindicações foi para que aumentasse o número de vagas de estacionamento para deficientes. Ele (presidente da CPTrans) deixou claro que tudo o que puder vai ser feito. A associação fica feliz por ele ter nos dado essa atenção. Até porque essa é uma reivindicação antiga. Antes tínhamos 5% das vagas e o outro disse que aumentaria para 10%. O que acabou acontecendo foi que diminuiu e hoje devemos ter apenas 3% das vagas, explicou Marcelo, salientando que também é preciso haver fiscalização, pois no dia 5 de janeiro precisou pagar estacionamento particular, pois havia dois veículos parados nas duas vagas exclusivas ara deficientes próximas ao Shopping Dom Pedro II.”

 

Além da questão dos deficientes, a população está ansiosa para verificar o plano que será adotado para o transporte em Petrópolis e minimizar o caos no trânsito, principalmente no horário de pico. Durante a campanha, Mustrangi informou que era contra o enjaulamento dos usuários nos transbordos e, segundo o presidente da CPTrans, a determinação do prefeito é que seja realizado um estudo técnico para resolver essa situação. Afirmou ainda que, mesmo solicitando dados às empresas de ônibus do município, também será feito um levantamento pela CPTrans para evitar que as informações constituem apenas nas mãos da iniciativa privada, já que a companhia tem como uma das obrigações fiscalizar o trabalho desenvolvido pelas permissionárias. “O transbordo do Alto da Serra vai ser revisto, até porque não atende as necessidades dos usuários. Vamos ouvir as empresas porque têm conhecimento técnico, mas também vamos verificar o trabalho”, disse.

 

Os pardais serão revistos, inclusive o contrato firmado com a empresa responsável pela manutenção, que acabou sendo renovado na gestão passada. Atualmente, o município mantém 18 radares em pontos diferentes. O maior número de acidentes antes do controle de velocidade foi registrado na Avenida Barão do Rio Branco, onde estão quatro equipamentos. Além dessa via, Petrópolis mantém fiscalização eletrônica nas ruas Washington Luís, Dr Sá Earp, Monsenhor Bacelar e Avenida Ipiranga, no Centro.

 

 

Fonte: Diário de Petrópolis – 6 de janeiro de 2009.




 

 

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