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  Obras do parque ecológico da Avenida Ipiranga a espera de uma definição

Data: 15/01/2009

As obras do Parque Ecológico da Avenida Ipiranga tiveram início no mês de abril do ano passado. Foram investidos mais de R$ 703 mil para a realização da primeira etapa do projeto. A construção do pórtico de entrada, do muro de contenção e a terraplanagem do terreno estão praticamente concluídas. Mas com a mudança no governo municipal, a continuidade das obras é uma incógnita. Grande parte dos processos sobre os serviços que estavam em andamento passa por revisão e ainda não existe uma definição sobre quais obras terão continuidade.

 

O Parque Ecológico possui uma área de 238 mil metros quadrados. A sede do Parque Ecológico no projeto original tem a assinatura do arquiteto Oscar Niemeyer, que ofereceu o projeto sem custos. A sede principal foi projetada para ser igual ao Pavilhão de Verão, construção temporária com estrutura em metal erguida no Hyde Park de Londres, na Inglaterra, também projetado por Niemeyer.

 

Mas a construção e a forma como as obras estariam sendo realizadas foi duramente criticada por várias entidades civis da cidade. No ano passado, a Delegacia do Verde, o Movimento Eu Amo Quitandinha e o Instituto Civis, com apoio do Indeccon, protocolaram no Ministério Público Federal uma representação onde pediam a realização de audiência especial para discussão das obras que estavam sendo realizadas no Parque Ecológico.

 

Na época, a Prefeitura respondeu que tudo estava sendo realizado dentro da lei e respeitando as determinações do Conselho Municipal do Meio Ambiente e que o IPHAN teria feito apenas algumas restrições quanto ao pórtico, as quais foram atendidas pelo Município. A Prefeitura também informava que não existia nenhum dano ambiental no local, pois toda intervenção estava sendo acompanhada por engenheiros florestais habilitados e todo o trabalho possuía laudos dos técnicos responsáveis.

 

As verbas para a primeira etapa da obra vieram de uma emenda ao orçamento da União, feita pelo deputado federal Jorge Bittar - hoje secretário de Habitação da cidade do Rio, que destinou R$ 500 mil do governo federal para o município. A verba complementar de R$ 203 mil foi proveniente de recursos da antiga administração municipal.

 

Para a reforma do casario, que deverá compor um dos espaços do futuro parque e a execução das obras da construção da sede, estava prevista a liberação de outra cota orçamentária de R$ 500 mil procedentes do governo federal para a conclusão do projeto.

 

A área foi transformada em Unidade de Conservação Ambiental, o que atenderia a uma exigência do Ministério do Meio Ambiente para a captação de recursos federais e daria autonomia ao governo municipal de gerir o espaço, conforme previsto pela lei federal 11284/06, artigo 83.

 

 

Fonte: Diário de Petrópolis – 15 de janeiro de 2009.

Autor: Leandro Rabelais




 

 

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