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  Fiscalização do Instituto Estadual de Florestas bate recordes em 2008

Data: 06/01/2009

As operações especiais de fiscalização do Instituto Estadual de Florestas (IEF/RJ) resultaram em um recorde de autuações e apreensões de armas, animais e outros materiais. Realizadas ao longo do ano em todas as regiões do estado, as operações revelaram a preocupante situação da caça a animais silvestres, vários dos quais ameaçados de extinção: segundo o presidente do IEF/RJ, André Ilha, os fiscais apreenderam 94 armas (espingardas e trabucos), numa elevação de 141% em relação a 2007, quando foram apreendidas 39 armas.

 

O balanço da Divisão de Fiscalização do IEF/RJ mostra ainda uma elevação de 320% no número de animais apreendidos, especialmente aves silvestres. Foram 1049 animais mantidos ilegalmente em cativeiro que acabaram devolvidos à natureza, contra 248 em 2007. As apreensões de madeira também tiveram um crescimento expressivo, saltando de 365 metros cúbicos no ano passado para 1.727 em 2008 (370% de aumento).

 

Os fiscais também flagraram carvoarias clandestinas em quase todas as regiões do estado, destruindo fornos e apreendendo 2,7 toneladas de carvão, num crescimento de 125% em relação a 2007, quando foi apreendida 1,2 tonelada. Com maior ação de fiscalização, também cresceu o número de intimações (463 ao longo do ano, contra 252 em 2007) e de notificações, que totalizaram 301, contra 156 no ano passado.

 

De acordo com o chefe da Divisão de Fiscalização do IEF/RJ, Ricardo Ganem, o combate à ação dos caçadores é contínuo, mas esbarra nas características próprias deste tipo de crime ambiental. Os caçadores costumam agir sozinhos ou em pequenos grupos, montando ranchos de caça em regiões isoladas. Entre os principais alvos dos caçadores estão a paca, o tatu, o jacu e o macuco.

 

Em muitas regiões rurais a caça é um costume de gerações e encarada como um crime menor, o que dificulta o trabalho de fiscalização e punição dos criminosos. De acordo com a lei de crimes ambientais, a pena para quem é condenado pelo crime de caça pode chegar a cinco anos de reclusão mais multa de até R$ 50 mil.

 

 

Fonte: Diário de Petrópolis – 3 de janeiro de 2009.

Autor: Ascom/IEF




 

 

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